domingo, 4 de outubro de 2009

NEGRAS PRIMAVERAS


NEGRAS PRIMAVERAS


NEGRAS PRIMAVERAS


A NEGRARIA – COLETIVO DE ARTISTAS NEGROS/AS CONVIDA PARA AS SUAS NEGRAS PRIMAVERAS


NEGRAS PRIMAVERAS

No próximo dia 30 de setembro, a NEGRARIA – Coletivo de Artistas Negros/as estará promovendo a intervenção cênico-poética “NEGRAS PRIMAVERAS”. Esta atividade faz parte do seu projeto Diálogos com as Africanidades. Este projeto é uma pequena mostra de linguagens artísticas tendo como foco principal o negro enquanto proponente, e objetiva que a cidade de Belo Horizonte tenha a oportunidade de acompanhar minimamente as produções culturais em curso, que dialogam com a diáspora, ele se propõe a estabelecer um diálogo mensal, em que serão oferecidas atividades com temáticas diferenciadas, visando demonstrar a polifonia das vozes que ecoam entre nós.
Enquanto AGOSTO NEGRO trabalhou com a literatura a partir de um recital de poesia, que contou com as participações do RAP Daivison e o ator e musico Marcus Carvalho, NEGRAS PRIMAVERAS, será uma intervenção fortemente feminina, que com sua leveza, beleza, sutileza, destreza e sensibilidade trará para o público que comparecer a RAINHA DA SUCATA uma performance rica em poesia corpórea. Para a composição dos trabalhos de cada atriz, bailarina, escritora, arte educadora e percurssionista foram sugeridos poemas e contos escrito por outras mulheres negras. Os trabalhos estão sendo inspirados em Cidinha da Silva, Conceição Evaristo, Elisa Lucinda, Jussara Santos entre outras.
Em cena teremos Elaine D’Carmo, bailarina e graduanda em Comunicação, , Iraê Mariana, percussionista e graduando em moda Junia Bertolino, Jornalista e Diretora/Coreografa da Cia. Baobá de Arte Africana, Luciana Matias, Professora da rede Municipal de Contagem e Arte-Educadora, Meibe Rodrigues, atriz e pós-graduada em Educação Musical, Rosália Diogo, escritora e doutoranda em Letras. Como “mulher honorária” (convidado e mestre de cerimônia) o ator e poeta, Evandro Nunes.
Local: Rainha da Sucata (Museu de Minerologia Professor Djalma Guimarães), Avenida Bias Fortes, 50 – Praça da Liberdade.
Data: 30/09 - quarta-feira
Horário:19h30
Contatos: Rosália Diogo 9985 6554 e Evandro Nunes: 9143 0458

NEGRAS PRIMAVERAS


Reunião sobre o Festival de Arte Negra/FAN


Olá Negros/as da NEGRARIA! No último dia 23/09 às 19h30 na sede da ASTRA, Rua Padre Marinho 455/Pilotis, a NEGRARIA se reuniu e teve como pauta a construção de uma carta/ofico para a Prefeitura, e com cópia para a Fundação Municipal de Cultura. A intenção é pontuar algumas das inquietações deste Coletivo para com o Festival de Arte Negra. Em reunião falamos: da internacionalidade do festival versos sua regionalidade; os senhores de excelências versos mortais que são responsaveis pela manutenção da arte e da cultura da cidade enquanto os festivais não chegam; do nascimento da NEGRARIA, que ficou bem esclarecido que este Coletivo de Artistas Negros/as não é fruto do FAN e muito menos do FAN da Cena; do conceito do festival e da não apropriação deste pela cidade e por seus artistas (os sem excelências, os mortais). Foi uma reunião, que avaliamos rica em informações, mas que sentimos falta de outras pessoas que também poderiam contribuir para esta confecção da carta/oficio.
Teremos uma nova reunião no dia 07/10, às 19h30 no mesmo endereço acima mencionado. Neste dia faremos uma leitura da carta/oficio. Para que todos os que tiverem de acordo assinem para que no dia 08/10 protocolemos junto a Prefeitura Muncipal este documento. Entendemos, até mesmo pelo andar da carruagem, que para este ano pouca coisa poderá mudar mas, precisamos pensar já em 2011 para que o descaso para com este festival não se repita.
Esperamos todos/as em nossa proxima reunião. é quem sabe você já não se associa de fato ao Coletivo.

Evandro Nunes
' A cor de um indivíduo nunca é simplesmente uma cor, mas um enunciado repleto de conotações e interpretações articuladas socialmente, com um valor de verdade que estabelece marcas de poder, definindo lugares, funções e falas”. (Leda Maria Martins)
Negraria Coletivo de Artistas Negros/as

Agosto Negro


domingo, 12 de julho de 2009

III Encontro- Negruras Urbanas

Evandro Nunes - Presidente da Negraria Coletivo de Artistas Negros
Negraria...


Negraria...
Negraria...




Nossa Quintal Negraria.
Luciana Matias
Diretoria Administrativa/ Diretoria de Arte Educação.



Mémorias- Negruras Urbanas

Negraria- criação Denilson Tourinho
Filhos de Negraria...

Negraria na Sobá.



Negraria...


Apresentação Mulheres. Luciana Matias, Simone Meireles, Lígia Santos e Meibe Rodrigues.




III Encontro Negraria - Negruras Urbanas - Memórias.

Sebastian Keuazzaba e Marcos Carvalho

Jorge Dissonância - participação de Aydê Ô.


Ary Helton - participação RENEGADO
C Cia Baobá



Professor Sílvio Humberto Fundação Stivie Bico Salvador /Bahia
Jéferson De - Cineasta -Taubaté/ SP




Mémórias - Negruras Urbanas III Encontro Negraria

Odum Orixás

Apresentação de Jongo - Luciana Matias e Flávia Matias
Performance - Meibe Rodrigues



Roda de Conversa: Rosália Diogo e Rui Moreira







Memórias III Encontro Negraria- Negruras Urbanas

HIP HOP - APR - Amandinha.

HIP HOP - APR - Russo

Teatro Negro E Atitude - A Lenda de Ananse


Penteados _ AYdê Ô


Artes Plásticas - Exposição - Francisco de Assis



segunda-feira, 6 de julho de 2009

PROGRAMAÇÃO III FÓRUM NACIONAL DE PERFORMANCE NEGRA

Fiquem atentos á programção do III Fórum de Performance Negra.

06.07(seg)AberturaMesa redonda:

“RUMOS DAS ARTES CÊNICAS NEGRAS NO BRASIL
”Cia dos ComunsBando de Teatro Olodum
Edson Santos – Ministro da SEPPIR -Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial
Sérgio Mamberte – Presidente da FUNARTE -
Fundação Nacional de Arte - MINC-RJZulu Araújo – Presidente da Fundação Cultural Palmares - MINC-DF
Américo José Córdula – Secretário da SID - Secretaria da Identidade e da Diversidade - MINC-DFLuiza Bairros – Secretária da SEPROMI -
Secretaria de Promoção da Igualdade/BAMarcio Meirelles – Secretário da SECULT - Secretaria de Cultura/BA


Oficinas:

1. “Tríade para Construção da Cena”
2. “Aplicação das técnicas contemporâneas (Horton – Graham, etc.) conjuntas ao vocabulário das danças afro-brasileiras”
3. “Música de Cena”
4. "Traços da Identidade Visual Negra
”5. "O Isto e Aquilo de umaIluminação cênica”Professor:Ângelo Flávio - CAN (BA)Zebrinha - Bando (BA)Jarbas Bittencourt - Bando deTeatro Olodum (BA)Luiz Carlos Gá (RJ)Jorginho de Carvalho (RJ)


Homenagens:

1. Léa Garcia e Ruth de Souza
2. Solano Trindade/Raquel Trindade
3. Zózimo BulbulLéa Garcia - Ruth de Souza - (RJ)Raquel Trindade/Solano Trindade (SP)Zózimo Bulbul (RJ)
Espetáculo de Dança:“RECEITA”Rui Moreira - SeráQ - Cia de Dança (MG)Coreografia: Henrique Rodovalho


07.07(ter)

Mesa redonda:

“INSTRUMENTOS DE FINANCIAMENTO E FOMENTO”
4. “O Programa de Fomento e as Políticas Públicas”
5. “Pontos de Cultura”
6. “Lei Rouanet”Luiz Carlos Moreira - Engenho Teatral-SPCélio Torino - Secretário da Cidadania Cultural – MINCRoberto Gomes do Nascimento - Secretário de Fomento e Incentivo à Cultura - MINCOficinas:6. “Ator-Contador e Ator-Mostrador no Jogo da Aprendizagem Teatral”
7. “As Transformações das Varias Modalidades de, Danças, Coreografias Tradicionais e Lendas em Dança Teatral Contemporânea”
8. “O som na cena negra contemporânea”
9. “Chegando perto dos Figurinos”
10. “A Percepção Auditiva noProcesso de Criação”Professor:Luiz Marfuz - UFBA (BA)Clyde Morgan (EUA)Gil Amâncio (MG)Biza Vianna (RJ)Filipe Pires – Designe de som - RJ eJarbas Bittencourt - Músico - BA

Espetáculo de Teatro:“SHIRÊ OBÁ”Cia de Teatro NATA (BA)Direção: Fernanda Julia

08.07(qua)
Mesa redonda:“DRAMATURGIA NEGRA
”7. “O Drama Negro Latino-Caribenho: Texto Dramático, Didascalia e Representificação da Performance Negra”
8. “As Transformações das Varias Modalidades de Danças, Coreografias Tradicionais e Lendas em Dança Teatral Contemporânea”Julio Moracen (CUBA)Clyde Morgan (EUA)Mesa redonda:“DRAMATURGIA NEGRA”
9. “A representação da periferia na cultura nacional”
10. “Jouvay Popular Theatre Process” (JPTP) / Jouvay – abertura do carnaval: um teatro popular no CaribePaulo Lins (RJ)Tony Hall (TRINIDAD E TOBAGO)Mesa redonda:“POLÍTICA E CULTURA”
11. “Performances culturais negras da região amazônica”
12. Política cultural e cultura política: contradições e/ou complementariedades?Zélia Amador de Deus – Militante do Movimento Negro, Profª da Universidade Federal do Pará e Doutora em Ciências Sociais - PASueli Carneiro – Filósofa e Diretora do Geledés - Instituto da Mulher Negra- SPApresentação de manifestação popular· Grupo Folclórico Gongos de Cairú - BA· Samba de Lata de Itijuaçu – Senhor do Bonfim BAFórum se improvisa

Espetáculo de Teatro:
“SILÊNCIO”Cia dos Comuns (RJ)Direção: Hilton Cobra

Luciana Matias.
Diretoria Administrativa

Compromisso de todos nós.

Manifestação do professor Kabengele Munanga acerca da matéria “Monstros tristonhos” publicada no jornal O Estado de S. Paulo de 14 maio de 2009, de autoria de Demétrio Magnoli

Em matéria publicada no jornal O Estado de S. Paulo de 14 maio de 2009 (http://arquivoetc.blogspot.com/2009/05/demetrio-magnoli-monstros-tristonhos.html), intitulada “Monstros tristonhos”, o geógrafo Demétrio Magnoli critica e acusa agressivamente as Universidades Federais de Santa Maria (UFSM) e de São Carlos (UFSCAR) e também a mim, Kabengele Munanga, Professor do Departamento de Antropologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.
As duas universidades são criticadas e acusadas por terem, segundo o geógrafo, criado ”tribunais raciais” que rejeitam as matrículas de jovens mestiços que optam pelas cotas raciais. No caso da Universidade Federal de Santa Maria, trata-se apenas de Tatiana de Oliveira, cuja matrícula foi cancelada menos de um mês após o início do curso de Pedagogia. No caso da Universidade Federal de São Carlos, trata-se do estudante Juan Felipe Gomes. O acusador acrescenta que um quarto dos candidatos aprovados na UFSCAR pelo sistema de cotas raciais neste ano de 2009 teve sua matrícula cancelada pelo “tribunal racial” dessa universidade.
A questão que se põe é saber se além desses estudantes, cujas matrículas foram canceladas, outros alunos mestiços ingressaram em cerca de 70 universidades públicas que aderiram à política de cotas. Se a resposta for afirmativa, os que tiveram sua matrícula cancelada constituem casos raros ou excepcionais que mereceriam a atenção não apenas de Demétrio Magnoli, mas também de todas as pessoas que defendem a justiça e a igualdade de tratamento.
Mas por que esses casos raros, que constituem uma exceção e não a regra, foram “injustiçados” pelas comissões de controle formadas nessas universidades para evitar fraudes, comissões que o sociólogo Demétrio rotula de “tribunais raciais”? Por que só eles? Por que não ocorreu o mesmo com os outros mestiços aprovados? Houve realmente injustiça racial ou erro humano na avaliação da identidade física dessas pessoas que foram simplesmente consideradas brancas e não mestiças apesar de sua autodeclaração? Os erros humanos, quando são detectados, devem ser corrigidos pelos próprios humanos, como o foi no caso dos estudantes gêmeos da UnB. As injustiças, flagrantes ou não, devem ser apuradas e julgadas pela própria justiça que, num estado democrático de direito como o Brasil, deverá prevalecer. Acho que os estudantes Tatiana de Oliveira e Juan Felipe Gomes, e tantos outros que o sociólogo menciona sem entretanto nomeá-los, devem procurar um advogado para defender seus direitos se estes tiverem sido efetivamente violados pelos chamados “tribunais raciais”. Entendo que o geógrafo Demétrio tenha pena deles, considerando a sua sensibilidade humana.
Se realmente houve erro humano na verificação da identidade desses estudantes, a explicação não está na citação intencionalmente deturpada de algumas linhas extraídas de um texto introdutório de três páginas ao livro de Eneida de Almeida dos Reis, intitulado MULATO: negro-não-negro e/ou branco-não-branco, publicado pela Editora Altara, na Coleção Identidades, São Paulo, em 2002.
Veja como é interessante a estratégia de ataque do geógrafo Demétrio Magnoli. Ele escondeu de seus leitores o título do livro de Eneida de Almeida dos Reis, assim como a casa editora e a data de sua publicação para evitar que possíveis interessados pudessem ter acesso à obra para averiguar direta e pessoalmente o fundamento das acusações. De fato, ele não disse absolutamente nada sobre o conteúdo desse livro, e passa a impressão de ter lido apenas vinte linhas do total de três páginas da introdução, a partir das quais constrói seu ensaio e sua acusação. Com sua inteligência genuína, acho que ele poderia ter feito uma pequena síntese desse livro para seus leitores; se ele o tivesse mesmo lido, entenderia que nada inventei sobre a ambivalência genética do mestiço que não estivesse presente no próprio título da obra “Mulato: negro-não-negro e/ou branco-não-branco”. Desde quando a palavra ambivalência é sinônimo de “monstro tristonho”? Estamos assistindo à invenção, pelo geógrafo, de novos verbetes dos dicionários da língua portuguesa?
O livro de Eneida de Almeida dos Reis resultou de uma pesquisa para dissertação de mestrado defendida na PUC de São Paulo sob a orientação de Antonio da Costa Ciampa, Professor do Programa de Estudos Pós-graduados em Psicologia da PUC São Paulo. Ele foi convidado a fazer a apresentação do livro, na qualidade de professor orientador, e eu para escrever a introdução, na qualidade de ex-professor na disciplina “Teorias sobre o racismo e discursos antirracistas”, ministrada no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da USP. O livro se debruça sobre as peripécias e dificuldades vividas pelos indivíduos mestiços de brancos e negros, pejorativamente chamados mulatos, no processo de construção de sua identidade coletiva e individual, a partir de um estudo de caso clínico. É uma pena que nosso crítico acusador não tenha tido a coragem de apresentar a seus leitores o verdadeiro conteúdo desse livro, resultado de uma meticulosa pesquisa acadêmica, e não da minha fabulação.
Para entender porque essas pessoas mestiças foram consideradas brancas, apesar de terem declarado sua afrodescendência, é preciso voltar ao clássico “Tanto preto quanto branco: estudos de relações raciais”, de Oracy Nogueira (São Paulo: T.A. Queiroz, 1985). Se o geógrafo Demétrio tivesse lido esse livro, acredito que teria entendido porque as pessoas brancas que possuem algumas gotas de sangue africano são consideradas pura e simplesmente negras nos Estados Unidos – apesar de exibirem uma fenotipia branca – e brancas no Brasil. Ensina Nogueira que a classificação racial brasileira é de marca ou de aparência, contrariamente à classificação anglo-saxônica que é de origem e se baseia na “pureza” do sangue. Do ponto de vista norteamericano, todos os brasileiros seriam, de acordo com as pesquisas do geneticista Sergio Danilo Pena, considerados negros ou ameríndios, pois todos possuem, em porcentagens variadas, marcadores genéticos africanos e ameríndios, além de europeus, sem dúvida. Quando essas pessoas fenotipicamente brancas e geneticamente mestiças se consideram ou são consideradas brancas no decorrer de suas vidas e assumem, repentinamente, a identidade afrodescendente para se beneficiar da política das cotas raciais, as suspeitas de fraude podem surgir. Creio que foi o que aconteceu com os alunos cujas matrículas foram canceladas na UFSM e na UFSCAR. Se não houver essa vigilância mínima, seria melhor não implementar a política de cotas raciais, porque qualquer brasileiro pode se declarar afrodescendente, partindo do pressuposto de que a África é o berço da humanidade.
Lembremo-nos de que no início dos debates sobre as cotas colocava-se a dificuldade de definir quem é negro no Brasil por causa da mestiçagem. Falsa dificuldade, porque a própria existência da discriminação racial antinegro é prova de que não é impossível identificá-lo. Senão, o policial de Guarulhos não teria assassinado o jovem dentista identificado como negro pelo cidadão branco assaltado, e os zeladores de todos os prédios do Brasil não teriam facilidade para orientar os visitantes negros a usar os elevadores de serviço. Por sua vez, as raras mulheres negras moradoras dos bairros de classe média não seriam constantemente convidadas pelas mulheres brancas, quando se encontram nos elevadores, para trabalhar como domésticas em suas casas. Existem casos duvidosos, como o dos alunos em questão, que mereceriam uma atenção desdobrada para não se cometer erros humanos, mas não houve dúvidas sobre a identidade da maioria dos estudantes negros e mestiços que ingressaram na universidade através das cotas.
Bem, o geógrafo Demétrio Magnoli leva ao extremo a acusação a mim dirigida quando me considera um dos “ícones do projeto da racialização oficial do Brasil”. Grave acusação! Infelizmente, ele não deu nomes a outros ícones. Nomeou apenas um deles, cuja obra não leu, ou melhor, demonstra não ter lido. Mas por que só o meu nome mencionado? Porque sou o mais fraco, pelo fato de ser brasileiro naturalizado, ou o mais importante, por ter chegado ao ponto mais alto da carreira acadêmica? Isso parece incomodá-lo bastante! Um negro que chegou lá, ao topo da carreira acadêmica, numa das melhores universidades do país, mas nem por isso esse negro deixou de ser solidário, pois milita intelectualmente para que outros negros, índios e brancos pobres tenham as mesmas oportunidades.
De acordo com as conclusões assinaladas no livro de Eneida de Almeida dos Reis, muitos mestiços têm dificuldades para construir sua identidade por causa da ambivalência (Mulato: negro-não-negro e/ou branco-não-branco), dificuldades que eles teriam superado se tivessem política e ideologicamente assumido uma de suas heranças, ou seja, a sua negritude, que é o ponto nevrálgico de seu sofrimento psicológico. Se o sociólogo acusador tivesse lido este livro e refletido serenamente sobre suas conclusões, ele teria percebido que não alimento nenhum projeto ou plano de ação para suprimir a mestiçagem no Brasil. Isto só pode ser chamado de masturbação ideológica, e não de análise sociológica, nem geográfica! Como seria possível suprimir a mestiçagem, que é um fato fundamental da história da humanidade, desafiando as leis da genética e a vontade dos homens e das mulheres que sempre terão intercursos interraciais? Nem o autor do ensaio sobre as desigualdades das raças humanas, Arthur de Gobineau, chegou a acreditar nessa possibilidade. Se as leis segregacionistas do Sistema Jim Crow no Sul dos Estados Unidos e do Apartheid na África do Sul não conseguiram fazê-lo, os ícones da racialização oficial do Brasil, entre os quais nosso colega me situa, terão esse poder mágico e milagroso que ele lhes atribui?
Entrando na vida privada, gostaria que o sociólogo soubesse que tenho um filho e uma neta mestiços que não são monstros tristonhos como ele pensa, pois são educados para assumir sua negritude e evitar assim os graves problemas psicológicos apontados na obra de Eneida de Almeida Dos Reis, através da indefinida personagem Maria, (ver p.39-100). Como se pode dizer que os mestiços são geneticamente ambivalentes e que política e ideologicamente não podem permanecer nessa ambivalência e ser por isso taxado de charlatão acadêmico? Creio que se trata apenas de uma reflexão que decorre das conclusões do próprio livro e que de per si não constituiria nenhum charlatanismo. Não seria um contra-senso e um grave insulto à USP que esse “charlatão acadêmico” tenha chegado ao topo da carreira acadêmica? E que tenha orientado dezenas de doutores hoje professores nas grandes universidades brasileiras, como a USP, UNICAMP, UNESP, UFMG, UFF, UFRJ, Universidade Federal de Goiás, Universidade Federal de São Luiz do Maranhão, Universidade Estadual de Londrina, Universidade Candido Mendes, PUC de Campinas, etc. Creio que, salvo o geógrafo Demétrio, os que me conhecem através de textos que escrevi, de minhas aulas e de minhas participações nos debates sociais e intelectuais no país e no exterior, não me atribuiriam esse triste retrato.
Disse ainda o geógrafo Demétrio que “do ponto mais alto da carreira universitária, o antropólogo professa a crença do racismo científico, velha de mais de um século, na existência biológica de raças humanas, vestindo-a curiosamente numa linguagem decalcada da ciência genética”. Sinceramente, não entendo como Demétrio conseguiu tirar tanta água das pedras. Das 20 linhas extraídas, de maneira deturpada, de um texto de três páginas de introdução, ele conseguiu dizer coisas horríveis, como se tivesse lido tudo que escrevi durante minha trajetória intelectual sobre o racismo antinegro. A colonização da África, contrariamente às demais colonizações conhecidas na história da humanidade, foi justificada e legitimada por um corpus teórico-científico baseado nas idéias evolucionistas e racialistas produzidas na modernidade ocidental. Teria algum sentido para mim, que milito contra o racismo, professar o racismo científico para lutar contra o racismo à brasileira? Acho que nosso geógrafo quer me transformar num demente que não sou. As pessoas que leram seu texto no jornal O Estado de S. Paulo podem pensar que eu sou esse negro ex-colonizado que professa as mesmas idéias do racismo científico que postulou a inferioridade e a desumanidade dos africanos, incluída a dele mesmo. Como entender que meus alunos de Pós-graduação, a quem ensino há vinte anos “As teorias sobre o racismo e discursos antirracistas”, uma disciplina freqüentada por alunos da USP, de outras universidades e outros estados, têm a coragem de ocupar um semestre inteiro para escutar profissões de fé em favor do racismo científico?
Se o geógrafo Demétrio quer saber mais sobre mim, ingressei na Faculdade em 1964, aos vinte e dois anos de idade. Tive aulas de Antropologia Física com um dos melhores biólogos e geneticistas franceses, Jean Hiernaux. Uma das primeiras coisas que ele me ensinou era que a raça não existe biologicamente. Através de suas aulas, li François Jacob, Nobel de Fisiologia (1965) e um dos primeiros franceses a decretar que a raça pura não existe biologicamente; e J.Ruffie, Albert Jacquard e tantos outros geneticistas antirracistas dessa época. Portanto, sei muito bem, e bem antes de Demétrio que o racismo não pode ter mais sustentação científica com base na noção das raças superiores e inferiores, que não existem biologicamente. Sei muito bem que o conteúdo da raça enquanto construção é social e político. Ou seja, a realidade da raça é social e política porque tivemos na história da humanidade povos e milhões de seres humanos que foram mortos e dominados com justificativa nas pretensas diferenças biológicas. Temos em nosso cotidiano, pessoas discriminadas em diversos setores da vida nacional porque apresentam cor da pele diferente. Nosso sistema educativo é eurocêntrico e nossos livros didáticos são repletos de preconceitos por causa das diferenças. Não sou um novato que ingressou ontem na universidade brasileira. No Brasil, fui introduzido ao pensamento racial nacional por grandes mestres, como João Baptista Borges Pereira, que foi meu orientador no doutoramento, Florestan Fernandes, Octavio Ianni, Oracy Nogueira, entre outros. Não sei onde estava Demétrio nessa época e em que ano ele descobriu que a raça não existe. Acho um exagero querer me dar lição de moral sobre coisas que eu conheço muito antes dele. Isto não quer dizer que ele não possa me ensinar temas pertinentes à geografia, como por exemplo, o que se pode ler em seu livro sobre a África do Sul – “Capitalismo e Apartheid”, publicado pela Editora Contexto, São Paulo, 1998, que oferece algumas informações interessantes sobre a história do sistema do apartheid. Esse livro faz parte da bibliografia recomendada na disciplina ministrada na Graduação, não obstante algumas incorreções históricas nele contidas.
Um dos maiores problemas da nossa sociedade é o racismo, que, desde o fim do século passado, é construído com base em essencializações sócio-culturais e históricas, e não mais necessariamente com base na variante biológica ou na raça. Não se luta contra o racismo apenas com retórica e leis repressivas, não somente com políticas macrossociais ou universalistas, mas também, e, sobretudo, com políticas focadas ou específicas em benefício das vítimas do racismo numa sociedade onde este é ainda vivo. É neste sentido que faço parte do bloco dos intelectuais brancos e negros que defendem as políticas de ação afirmativa e de cotas para o acesso ao ensino superior e universitário. Na cabeça e no pensamento de Demétrio Magnoli, todos os que fazem parte desse bloco querem racializar o Brasil, e isso faz parte de um projeto e de um plano de ação. Que loucura!
Defendemos as cotas em busca da igualdade entre todos os brasileiros, brancos, índios e negros, como medidas corretivas às perdas acumuladas durante gerações e como políticas de inclusão numa sociedade onde as práticas racistas cotidianas presentes no sistema educativo e nas instituições aprofundam cada vez mais a fratura social. Cerca de 70 universidades públicas estaduais e federais que aderiram à política de cotas sem esperar a Lei ainda em tramitação no Senado entenderam a importância e a urgência dessa política. Acontece que essas universidades não são dirigidas por negros, mas por compatriotas brancos que entendem que não se trata do problema do negro, mas sim do problema da sociedade, do seu problema como cidadão brasileiro. Podemos dizer que todos esses brancos no comando das universidades querem também racializar o Brasil, suprimir os mestiços e incentivar os conflitos raciais? Afinal, podemos localizar os linchamentos e massacres raciais nos Estados onde se encontram as sedes das universidades que aderiram às cotas? Tudo não passa de fabulações dos que gostariam de manter o status quo e que inventam argumentos que horrorizam a sociedade. Quem está ganhando com as cotas? Apenas os alunos negros ou a sociedade como um todo? Quem ingressou através das cotas? Apenas os alunos negros e indígenas ou entraram também estudantes brancos da escola pública?
Concluindo, penso que existe um debate na sociedade que envolve pensamentos, filosofias e representações do mundo, ideologias e formações diferentes. Esse pluralismo é socialmente saudável, na medida em que pode contribuir para a conscientização de seus membros sobre seus problemas e auxiliar a quem de direito, o legislador e o executivo, na tomada de decisões esclarecidas. Este debate se resume a duas abordagens dualistas. A primeira compreende todos aqueles que se inscrevem na ótica essencialista, segundo a qual a humanidade é uma natureza ou uma essência e como tal possui uma identidade genérica que faz de todo ser humano um animal racional diferente dos demais animais. Eles afirmam que existe uma natureza comum a todos os seres humanos em virtude da qual todos têm os mesmos direitos, independentemente de suas diferenças de idade, sexo, raça, etnias, cultura, religião, etc. Trata-se de uma defesa clara do universalismo ou do humanismo abstrato, concebido como democrático. Considerando a categoria raça como uma ficção, eles advogam o abandono deste conceito e sua substituição pelos conceitos mais cômodos, como o de etnia. De fato, eles se opõem ao reconhecimento público das diferenças entre brancos e não brancos. Aqui temos um antirracismo de igualdade que defende os argumentos opostos ao antirracismo de diferença. As melhores políticas públicas, capazes de resolver as mazelas e as desigualdades da sociedade, deveriam ser somente macro-sociais ou universalistas. Qualquer proposta de ação afirmativa vinda do Estado que introduza as diferenças para lutar contra as desigualdades, é considerada, nessa abordagem, como um reconhecimento oficial das raças e, conseqüentemente, como uma racialização do Brasil, cuja característica dominante é a mestiçagem. Ou, em outras palavras, as políticas de reconhecimento das diferenças poderão incentivar os conflitos raciais que, segundo dizem, nunca existiram. Assim sendo, a política de cotas é uma ameaça à mistura racial, ao ideal da paz consolidada pelo mito de democracia racial, etc. Eu pergunto se alguém pode se tornar racista pelo simples fato de assumir sua branquitude, amarelitude ou negritude? Como se identifica então o geógrafo Demétrio: branco, negro, mestiço ou Demétrio indefinido? Pelo que me consta, ele se identifica como branco, mas não aceita que os negros e seus descendentes mestiços se identifiquem como tais e lutem por seus direitos num país onde são as grandes vítimas do racismo. A menos que ele negue a existência das práticas racistas no cotidiano brasileiro, e as diferenças de cor, sexo, classe e religiões que exigiriam políticas diferenciadas.
A segunda abordagem reúne todos aqueles que se inscrevem na postura nominalista ou construcionista, ou seja, os que se contrapõem ao humanismo abstrato e ao universalismo, rejeitando uma única visão do mundo em que não se integram as diferenças. Eles entendem o racismo como produção do imaginário destinado a funcionar como uma realidade a partir de uma dupla visão do outro diferente, isto é, do seu corpo mistificado e de sua cultura também mistificada. O outro existe primeiramente por seu corpo antes de se tornar uma realidade social. Neste sentido, se a raça não existe biologicamente, histórica e socialmente ela é dada, pois no passado e no presente ela produz e produziu vítimas. Apesar do racismo não ter mais fundamento científico, tal como no século XIX, e não se amparar hoje em nenhuma legitimidade racional, essa realidade social da raça que continua a passar pelos corpos das pessoas não pode ser ignorada.
Grosso modo, eis as duas abordagens essenciais que dividem intelectuais, estudiosos, midiáticos, ativistas e políticos, não apenas no Brasil, mas no mundo todo. Ambas produzem lógicas e argumentos inteligíveis e coerentes, numa visão que eu considero maniqueísta. Poderão as duas abordagens se cruzar em algum ponto em vez de se manter indefinidamente paralelas? Essa posição maniqueísta reflete a própria estrutura opressora do racismo, na medida em que os cidadãos se sentem forçados a escolher a todo momento entre a negação e a afirmação da diferença. A melhor abordagem seria aquela que combina a aceitação da identidade humana genérica com a aceitação da identidade da diferença. Para ser um cidadão do mundo, é preciso ser, antes de mais nada, um cidadão de algum lugar, observou Milton Santos num de seus textos. A cegueira para com a cor é uma estratégia falha para se lidar com a luta antirracista, pois não permite a autodefinição dos oprimidos e institui os valores do grupo dominante e, conseqüentemente, ignora a realidade da discriminação cotidiana. A estratégia que obriga a tornar as diferenças salientes em todas as circunstâncias obriga a negar as semelhanças e impõe expectativas restringentes.
Se a questão fundamental é como combinar a semelhança com a diferença para podermos viver harmoniosamente, sendo iguais e diferentes, por que não podemos também combinar as políticas universalistas com as políticas diferencialistas? Diante do abismo em matéria de educação superior, entre brancos e negros, brancos e índios, e levando-se em conta outros indicadores socioeconômicos provenientes dos estudos estatísticos do IBGE e do IPEA, os demais índices do Desenvolvimento Humano provenientes dos estudos do PNUD, as políticas de ação afirmativa se impõem com urgência, sem que se abra mão das políticas macrossociais.
Não conheço nenhum defensor das cotas que se oponha à melhoria do ensino público. Pelo contrário, os que criticam as cotas e as políticas diferencialistas se opõem categoricamente a qualquer política de diferença por considerá-las a favor da racialização do Brasil. As leis para a regularização dos territórios e das terras das comunidades quilombolas, de acordo com o artigo 68 da Constituição, as leis 10639/03 e 11645/08 que tornam obrigatório o ensino da história da África, do negro no Brasil e dos povos indígenas; as políticas de saúde para doenças específicas da população negra como a anemia falciforme, etc., tudo isso é considerado como racialização do Brasil, e virou motivo de piada.
Convido o geógrafo Demétrio Magnoli a ler o que escrevi sobre o negro no Brasil antes de se lançar desesperadamente em críticas insensatas e graves acusações. Se porventura ele identificar algum traço de defesa do racismo científico em meus textos, se encontrar algum projeto ou plano de ação para suprimir os mestiços e racializar o Brasil, já que ele me acusa de ícone desse projeto, ele poderia me processar na justiça brasileira, em vez de inventar fábulas que não condizem com minha tradicionalmente pública e costumeira postura.

sábado, 27 de junho de 2009

Notícias do Ministério da Cultura / Funarte - Minas.

Diversidade Cultural

Foi realizada em Paris, de 15 a 18 de junho, na Sede da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), a II Sessão da Conferência dos Estados Partes da
Convenção sobre a Proteção e a Promoção da Diversidade das Expressões Culturais. Com a presença de delegações de 85 dos 98 países que já integram a Convenção, a Conferência teve como atribuições aprovar as diretrizes operacionais elaboradas pelo Comitê Intergovernamental da Convenção para diversos artigos do texto, bem como renovar a metade dos membros do Comitê Intergovernamental, integrado por 24 países. Para que essa renovação pudesse ser realizada agora, durante a primeira Conferência das Partes, realizada há dois anos, um sorteio definiu os 12 países que deveriam cumprir um mandato reduzido, de apenas dois anos, dentre eles o Brasil. O Brasil foi reeleito pela Conferência com um total de 57 votos, e vai, com isto, continuar a representar o grupo dos países da América do Sul e do Caribe, juntamente com Cuba - eleito com 61 votos -, México e Santa Lúcia, que cumprem mandato de quatro anos até 2011. Além desse grupo, apenas o que reúne os países da América do Norte e da Europa apresentou mais de dois candidatos, sendo reeleitos o Canadá e a França. Os demais grupos apresentaram apenas dois candidatos para as duas vagas existentes. Leia a Convenção sobre a Proteção e a Promoção da Diversidade das Expressões Culturais.

--------------------------------------------------------------------------------------------------ANCINE


Manoel Rangel, Glauber Piva e Paulo Alcoforado são os novos dirigentes da Agência Nacional do Cinema, instituição vinculada ao Ministério da Cultura, empossados pelo ministro Juca Ferreira nos cargos de diretor-presidente e diretores, respectivamente, na última sexta-feira, 19 de junho, no Palácio Gustavo Capanema, Rio de Janeiro. Ao parabenizar os novos diretores o ministro da Cultura estimulou a equipe a continuar avançando na consolidação de políticas públicas que promovam o crescimento da indústria do audiovisual brasileiro. “Não podemos sentar para descansar diante do que já conseguimos”, observou Ferreira, adiantando que entre os próximos projetos para o setor está uma linha de fomento para os filmes de animação. Durante a cerimônia de posse, o diretor-presidente da Ancine citou a criação do Fundo Setorial do Audiovisual, que permite ao Estado brasileiro associar-se ao capital privado em projetos audiovisuais, como sendo uma das grandes conquistas obtidas na área do audiovisual nos últimos anos. Ele destacou a importância de se ampliar o mercado brasileiro no setor e de assegurar um espaço destacado para as obras nacionais.
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SEMINÁRIO;

GESTÃO CRIATIVA DA CULTURA


Com os ventos de mudança surgidos da proposta de reformulação da Lei Rouanet, gestores culturais se perguntam que rumos tomar diante das possíveis mudanças da lei e da crise que atingiu os patrocínios, via lei de incentivo, na área cultural. Pensando nisso, os alunos da Pós-graduação em Gestão Cultural do Centro Universitário UNA organizaram o Seminário Gestão Criativa da Cultura: Tranversalidade e Sustentabilidade. Seu foco é debater soluções criativas para a gestão da cultura, a fim de tentar diminuir sua dependência dos mecanismos governamentais de fomento. O Seminário traz convidados para expor iniciativas inovadoras de financiamento à produção e apresentar cenários possíveis de colaboração e criação de redes. Paralelamente ao seminário, haverá uma mini-exposição do grupo Giramundo Teatro de Bonecos e a presença da livraria Usina das Letras com títulos específicos para o evento. As mesas acontecerão nos dias 1º e 2 de julho a partir das 19 horas no auditório do Centro Universitário UNA – Rua Aimorés 1.451, Lourdes. As inscrições podem ser feitas pelo site http://gestaocriativadacultura.wordpress.com. Mais informações com Ludmilla Lima, pelo telefone (31) 8477-1571.

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POESIA;


O projeto Terças Poéticas divulgou o resultado do processo de seleção da edição 2009. Até o dia 5 de junho, poetas residentes em Minas Gerais puderam se inscrever no projeto, que é uma realização da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais em parceria com a Fundação Clóvis Salgado e Suplemento Literário e apoio cultural da Rádio Inconfidência e da Rede Minas. Os selecionados terão a chance de divulgar suas poesias até dezembro deste ano nos Jardins Internos do Palácio das Artes. Ao longo de três anos de estrada, a iniciativa teve mais de 120 edições em Belo Horizonte e no interior do Estado com um público superior a 74.000 pessoas. Os poetas selecionados são Angélica Amâncio (Belo Horizonte), Brenda Marques Pena (Belo Horizonte), Éder Rodrigues (Belo Horizonte), Hudson Carlos de Oliveira (Ice Band) (Belo Horizonte), Paulinho Andrade (Belo Horizonte), Wanderson Adriano Marcelo (Novato) (Belo Horizonte), Andréia Donadon Leal (Mariana), Carolina Barreto (Juiz de Fora) e David Willian de Oliveira (Dioli), (Divinópolis) Mais informações pelos telefones (31) 3236-7378 / 7312 ou pelo site www.fcs.mg.gov.br.
--------------------------------------------------------------------------------------------------ARTES DIGITAIS;

Belo Horizonte é a primeira cidade do mundo a receber uma edição local da Semana Internacional de Artes Digitais e Alternativas (SIANA 2009). Em sua terceira edição, a SIANA 2009 foi iniciada em março em Evry, na França, acontece no Brasil dentro da programação oficial do Ano da França no Brasil e será encerrada na China em outubro. As atividades, todas gratuitas, envolvem exposição de obras de arte digital, espetáculos, conferências e workshops sobre tecnologias digitais, seus usos e as novas formas de arte. Elas acontecem no Palácio das Artes, no Oi Futuro, no Conservatório UFMG e em espaços públicos da cidade. Saiba mais. O objetivo é exibir e promover a reflexão acerca das tecnologias digitais, seus usos e novas formas de arte, explorando a potencialidade do encontro entre a arte e as tecnologias de informação e comunicação através de dois eixos complementares: artístico e científico. Inscrições para workshops da Semana Internacional de Artes Digitais e Alternativas, em BH, vão até dia 27 de junho.


* Movimento urbano em som e imagem;

O Pontão de Cultura da UFMG - Centro de Convergência de Novas Mídias, realiza em parceria com arquiteto e artista multimídia Leandro Araújo o evento “Reações Visuais” que acontece no dia 01 de julho de 2009 (quarta-feira), às 20h, nos Jardins Internos do Palácio das Artes, em Belo Horizonte, com entrada franca. O projeto que foi contemplado pelo Prêmio Interações Estéticas da Fundação Nacional de Artes (Funarte), e conta com as transformações dos sons do hipercentro de Belo Horizonte em imagens digitais. A “paisagem sonora” resultante do movimento urbano da cidade (automóveis, pedestres e uma enorme variedade de personagens) é o ponto de partida do projeto. A partir do registro sonoro de ambientes como a Praça Sete e o Parque Municipal Américo Renné Giannetti inicia-se o processo de transformação e reapresentação das “paisagens sonoras” em reações visuais: imagens resultantes da interferência tecnológica e da manipulação humana. Na performance audiovisual que será realizada por Leandro Araújo e o músico Daniel Nunes, imagens digitais serão criadas em tempo real a partir dos sons gravados nas ruas e serão projetados nas paredes do espaço. Nesta performace, também será apresentado os trabalhos de alunos da rede pública municipal de educação, que fizerm uma oficina sonora com a artista em parceria com o Pontão de Cultura CCNM/UFMG.
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MÚSICA;

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais no Parque MunicipalO Parque Municipal fica ainda mais agradável com a realização da série Concerto no Parque. A Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, sob regência do maestro Charles Roussin, apresentará, com entrada franca, neste domingo, dia 28, às 10h, obras inesquecíveis dos compositores Mozart, Grieg, Strauss. Sempre aprimorando a excelência de sua performance, a Sinfônica vem diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos, apresentações ao ar livre, na capital e no interior, executando um repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, do barroco ao contemporâneo. Depois da apresentação deste domingo, a série de Concertos no Parque entrará de férias, retornando apenas no dia 23 de agosto, com muita música de qualidade na manhã de domingo, para toda a família. Mais informações pelo telefone (31) 3236-7400.

*CEFAR abre inscrições disciplinas isoladas de música

O Centro de Formação Artística da Fundação Clóvis Salgado – CEFAR - abre inscrições para o processo de seleção em disciplinas isoladas do Curso Básico de Música, ano letivo de 2009. O período da inscrição segue até 31 de julho. Os interessados devem comparecer na Secretaria de Cursos do CEFAR, no Palácio das Artes (av. Afonso Pena, 1537, Centro), com cópias da carteira de identidade ou certidão de nascimento, comprovante de endereço e uma foto 3X4. As inscrições serão gratuitas. A seleção constará de uma audição e entrevista. As vagas são para as disciplinas: fagote, flauta transversal, oboé, música de câmara (com grupo formado), saxofone, trombone, trompa, trompete e viola de orquestra. Informações pelos telefones (31) 3236-7308 / 7307.


*Inscrições para laboratório de regência da Filarmônica de Minas

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais realiza, entre os dias 9 e 15 de novembro, o seu primeiro Laboratório de Regência. Dedicado a jovens regentes brasileiros e ministrado por Fabio Mechetti, regente titular da Filarmônica, o laboratório é composto de ensaios e concerto com a Orquestra Filarmônica, além de aulas técnicas com o maestro. No repertório estão obras de Beethoven, Villa-Lobos, Brahms e Mahler. A iniciativa, inédita no Brasil e pouco comum também em orquestras estrangeiras, abre um espaço para jovens regentes que, em geral, carecem de experiência prática na área. Dez regentes participam do laboratório: quatro selecionados para atuar ativamente na regência e seis como ouvintes. Para participar, é exigida a comprovação de experiência e, caso os quatro primeiros selecionados residam fora de Belo Horizonte, receberão passagem aérea e hospedagem gratuitas. As inscrições, gratuitas, estarão abertas até o dia 31 de julho e os interessados encontram o edital, ficha de inscrição e demais informações na página da Filarmônica na internet, no endereço www.filarmonica.art.br.

* O SAMBA BATE OUTRA VEZ.

O projeto “O Samba Bate Outra vez” é uma parceria da Rádio Inconfidência com o Lapa Multshow e pretende, às sextas-feiras, formar uma roda de samba no Lapa, sempre com uma banda residente e convidados locais e de outros Estados. Para a esta sexta-feira, os grupos convidados são: Samba da Madrugada e Samba de Luiz.
A roda de samba tem foco principalmente nos novos e velhos compositores do samba. O repertório executado pelo DJ convidado da noite tem por base, o repertório do programa homônimo da Rádio Inconfidência (de onde este novo projeto buscou o nome) e, pelo menos uma vez por mês, a rádio exibe um especial com o repertório dos shows. As apresentações de Samba da Madrugada e Samba de Luiz começam às 22h. Mais informações pelo telefone (31) 3241-2074.

* Série Concertos para Ouro Branco apresenta grupo de flauta doce.

Oferecer ao público a oportunidade de conhecer as diversas possibilidades de formação de grupo de câmara e a variedade do repertório da música erudita são objetivos da série “Concertos para Ouro Branco”. Promovida pela Casa de Música de Ouro Branco, a série oferece para a comunidade local, desde 2004, uma programação musical rica e diversificada. Neste sentido, a Casa de Música apresenta ao público no mês de maio, o quinteto de flautas doce “Quintentamento”, um grupo original em formação e em repertório. O concerto é gratuito e será realizado no dia 26 de junho, às 20h030, na Igreja Matriz de Santo Antônio – patrimônio histórico construído em 1776, caracterizado pela arte do barroco mineiro. Formado pelos flautistas Eduardo Ribeiro, Lúcia Alves Melo, Marina Mafra, Marília Nunes e Leopoldo Balestrini, “Quintentamento” tem como proposta a interpretação de obras originais e arranjos para grupo de flautas doce de obras barrocas, clássicas, românticas , modernas e populares. Mais informações pelo e-mail casademusica@uaivip.com.br.
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AUDIOVISUAL

A Sessão Bebê do Cine Humberto Mauro, no Palácio das Artes se prepara para receber papais, mamães e filhos no próximo dia 27 de junho, às 16h. Neste sábado a sala exibirá dois curtas do cineasta francês Albert Lamorisse: O Balão Vermelho e O Cavalo Branco. O projeto surgiu com o intuito de acolher este público tão especial. As condições de exibição são também especiais: luzes do piso acesas durante todo o programa, volume do som mais baixo e ar-condicionado mais suave. Além disso, os pais podem contar com o fraldário do Palácio das Artes. A Sessão Bebê é dedicada a pais e mães com crianças de colo até 18 meses, mas é importante lembrar que os filmes são para entretenimento dos adultos, ou seja, quem não tem um bebê para acompanhar também está convidado participar da sessão, que tem ingressos a R$ 2,00 (inteira) e R$ 1,00 (meia entrada conforme a lei). Mais informações pelo telefone (31) 3236-7400.
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TEATRO

A partir de 24 de junho a Escola de Teatro PUC Minas apresenta a 17ª Mostra de Trabalhos de Final de Curso. A temporada começa com A Máquina, de Adriana Falcão, dirigida por Dulce Beltrão e Bueno Rodrigues, dias 24 e 25 de junho, seguida de duas montagens dirigidas por Luiz Arthur, O Homem com a Flor na Mão ou Delírio Hamletiano sobre A Caravana da Ilusão, 27 e 28 de junho e Baal, 29 e 30 de junho e 1º de julho. José Maria Amorim também assina a direção de dois espetáculos, Eles não usam black tie, 3 e 4 de julho e Um grito parado no ar, dias 6 e 7 de julho. Para encerrar a mostra, a comédia Um Edifício Chamado 200, dirigida por Marcelo Castilho Avellar, nos dias 12 e 13 de julho e Vila dos Mortos, direção de Jefferson da Fonseca, 15 e 16 de julho. Todas as apresentações acontecem às 20h, no Espaço Cultural da Escola de Teatro PUC Minas, que fica na Rua Sergipe, 790 – Funcionários. O ingresso é 1kg de alimento não perecível. Mais informações na Escola de Teatro PUC Minas – Av. Brasil, 2023 – 4º andar, ou pelo telefone (31) 3269-3260.
--------------------------------------------------------------------------------------------------FESTA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO.


A Prefeitura Municipal do Serro convida a todos para participar da tradicional Festa de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos do Serro, entre os dias 04 e 07 de julho, e que é hoje uma das mais importantes manifestação religiosa, expressão cultural, e atrativo turístico da cidade de Minas Gerais. Trata-se de fenômeno de mais de 300 anos – o primeiro registro de realização da festa coincide com a criação da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário, em 1728 – que ganhou dimensões que ultrapassam os limites do Município, tornando o Serro conhecido e admirado em toda Minas Gerais, recebendo visitantes de todo o Brasil e até mesmo de outros países, o que oferece benefícios econômicos para a população e aponta ao desenvolvimento turístico local. Os festejos encantam aos moradores e mais de 15 mil visitantes que a cidade recebe, com a magia das danças dos marujos, catopês e caboclos, com a beleza das mesas de doces de festeiros e fartura dos almoços e jantares oferecidos aos dançantes e à população. Originalidade, tradição e fé misturam-se na mesma celebração. Mais informações pelo telefone (38) 3541-1369 e através do e-mail serro@jknet.com.br.
---------------------------------------------------------------------------------------------------EXPOSIÇÃO
Nesta semana, as Artes Visuais são uma atração a parte na programação cultural de Belo Horizonte. Nos dias 26 e 27 de junho, o Palácio das Artes recebe três novas importantes mostras da área: Lantejoulas no meu tédio, de Camila Buzellin e Notas de Rodapé, de Carolina Cordeiro, e Um presente para Ciccillo. Depois de mais de 4 mil pessoas terem prestigiado as primeiras exposições do Edital Artes Visuais 2009-2010 da Fundação Clóvis Salgado, em abril e maio, a galeria Genesco Murta agora se prepara para receber as fotografias e vídeos de Camila Buzelin e Carolina Cordeiro. Lantejoulas no meu tédio, de Camila Buzellin e Notas de Rodapé, de Carolina Cordeiro são as novas exposições selecionadas que ficam abertas para os visitantes até o dia 15 de julho. A visitação é gratuita e o público ainda pode participar do lançamento dos catálogos e bate-papo com as artistas no dia 14 de julho, terça-feira, às 19h, na sala Juvenal Dias. Já Um presente para Ciccillo, aberta no dia 27.06, faz uma homenagem a Ciccillo Matarazzo, empresário e grande incentivador das artes e da cultura no Brasil durante os anos 50. Idealizador de um dos mais importantes movimentos intelectuais do país, a I Bienal Internacional de São Paulo, em 1951, Ciccillo teve seu trabalho reconhecido de uma maneira muito especial: recebeu, de 48 grandes artistas plásticos, um álbum com obras criadas especialmente para ele. Em 2009, 56 anos depois, quem recebe este presente é o público do Palácio das Artes. A exposição Um presente para Ciccillo tem curadoria de Denise Mattar e fica aberta para visitação até 02 de agosto, na galeria Alberto da Veiga Guignard, com entrada é franca.
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* OPORTUNIDADE;

De 6 a 10 de julho, o Museu Histórico Abílio Barreto (MHAB) promove a primeira edição do projeto “Inverno no Museu”, constituído por cinco minicursos relacionados às atividades desenvolvidas dentro e pelo Museu, sendo ministrados pelo corpo técnico e por docentes convidados. Como Museu da Cidade, centro de pesquisa e de difusão do conhecimento, o MHAB pretende, com esse projeto, dinamizar sua política de ação cultural, legitimando seu papel como agente cultural dinâmico de Belo Horizonte. Os interessados podem se inscrever até o dia 02 de julho, das 9h às 17h, na recepção do MHAB, ou pelo e-mail inverno.museu@gmail.com. Para a realização dos minicursos, é necessário número mínimo de inscritos, a ser definido pela instituição. A promoção é da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura e do Museu Histórico Abílio Barreto, localizado na Avenida Prudente de Morais, 202, Cidade Jardim. A programação vai abordar temas como “Lendo as Exposições do MHAB: um exercício de interpretação”, “Introdução à Organização e Preservação de Acervos Fotográficos”, “Desenho de Croquis: imagens da origem de Belo Horizonte – Museu Histórico Abílio Barreto”, “Representação dos Negros em Museus Históricos”, e “Fazendo História na Cidade: trabalho de campo e contato com o cidadão em projetos de pesquisa do MHAB”. O encerramento das atividades se dá com a apresentação do Coral Agbára – Vozes d´África, no dia 10, às 19h, num espetáculo de resgate das músicas milenares da tradição yorùbá e afro-brasileira. Mais informações pelo telefone (31) 3277-8573.
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EDITAIS


Funarte/MinC lança edital para a seleção de projetos de espetáculos, performances ou intervenções

A Fundação Nacional de Artes do Ministério da Cultura divulgou o lançamento do Prêmio Artes Cênicas na Rua 2009. A iniciativa será promovida em parceria com o Instituto Cultural Sérgio Magnani, que ficará responsável pela operacionalização. O Edital de Seleção foi publicado no último dia 19, no Diário Oficial da União (Seção 3, páginas 11 e 12). A premiação apoiará a realização de projetos de montagem ou circulação de espetáculos, performances cênicas ou intervenções por grupos, companhias ou artistas que busquem nas apresentações de rua um novo significado para o espaço público, assim como o registro e memória das suas atividades. No total de 60 contemplados, os prêmios serão distribuídos em três módulos: 34 de R$ 20 mil, 16 de R$ 40 mil e dez de R$ 50 mil. A escolha dos projetos estará a cargo de uma comissão formada por especialistas em artes cênicas. A avaliação levará em conta a excelência artística da proposta e a qualificação dos profissionais envolvidos, dentre outros critérios. As inscrições estão abertas até 7 de agosto e o Edital de Seleção pode ser conferido nas páginas eletrônicas www.cultura.gov.br e www.funarte.gov.br. Outras informações: (21) 2279-8018 e artescenicasnarua@funarte.gov.br, no Centro de Artes Cênicas da Funarte/MinC. Mais informações pelo site da Funarte, pelo e-mail artescenicasnarua@funarte.gov.br, pelo telefone (21) 2279-8018.
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PRÊMIO VIVA LEITURA 2009
A quarta edição do Prêmio Vivaleitura, iniciativa dos Ministérios da Cultura (MinC) e da Educação (MEC) e da Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), com execução e patrocínio da Fundação Santillana recebeu até o momento mais de 330 iniciativas, faltando ainda um mês para o encerramento das inscrições. A premiação, que faz parte do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), é de abrangência nacional e objetiva fomentar a leitura e reconhecer boas práticas que acontecem em todo o Brasil nessa área. Podem ser enviadas iniciativas nas categorias de Bibliotecas Públicas, Privadas e Comunitárias; Escolas Públicas e Privadas; e Sociedade (empresas públicas e privadas, ONGs, pessoas físicas, universidades e instituições sociais). Cada um dos três selecionados nas três categorias receberá R$ 30 mil, além de diploma e troféu. Também serão concedidas menções honrosas a vários projetos. Em 2008, as menções honrosas foram concedidas a Jornadas Literárias (RS), Projeto Entorno (SP), A Tarde Educação (BA), e Mini-Bibliotecas (DF) da Embrapa. Ao todo, em suas três edições, o Vivaleitura já teve mais de sete mil trabalhos inscritos encaminhados de todos os estados brasileiros. As inscrições vão até dia 24 de julho, sendo gratuitas e podem ser feitas via Internet, no endereço www.premiovivaleitura.org.br, onde o regulamento está disponível. Mais informações pelo telefone (11) 3531-4988.
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FUNDAÇÃO CULTURAL PALMARES;



Está aberto o prazo para solicitação de apoio à Fundação Cultural Palmares a projetos de cultura afro-brasileira, por meio de convênios e contratos de repasse. A Portaria nº 21, de 27 de fevereiro de 2009, publicada em 3 de março, no Diário Oficial da União, estabelece os critérios de seleção de projetos, disciplina a contrapartida de entidades privadas sem fins lucrativos e fixa o prazo de recebimento de propostas até 30 de outubro deste ano. O Programa Cultura Afro-brasileira é desenvolvido pela Fundação Cultural Palmares por meio de seis ações finalísticas – assim denominadas por seu objetivo de proporcionar bens ou serviços que atendam diretamente às demandas sociais. São elas: Proteção aos Bens Culturais, Pesquisa sobre Cultura e Patrimônio, Rede Palmares de Comunicação, Fomento a Projetos de Cultura, Promoção de Intercâmbios Culturais e Etnodesenvolvimento de Comunidades Remanescentes de Quilombos – todas visando potencializar a participação da população afrodescendente no processo de desenvolvimento do Brasil. As ações estão discriminadas no SICONV, no Programa Cultura Afro-brasileira da Fundação Palmares, e devem ser observadas atentamente pelos interessados em desenvolver projetos, para o encaminhamento adequado de propostas. Para acessar a Portaria da FCP na íntegra, clique aqui. Mais informações: (61) 3424-0165/0166 - Fax: (61) 3424-0164 - wwww.palmares.gov.br


Luciana Matias

Diretoria Administrativa.

REFORMA DA LEI ROUANET

"Apoio às mudanças na Lei RouanetO Ministério da Cultura tem recebido manifestações de apoio à reformulação da Lei Federal de Incentivo à Cultura, a Lei Rouanet, de importantes instituições da área cultural. A Associação Brasileira de Festivais Independentes (Abrafi) e a União Brasileira de Escritores (UBE), respectivamente por carta e nota enviadas ao ministro Juca Ferreira, reconheceram a relevância da iniciativa e a necessidade de reestruturação no mecanismo do Mecenato. A UBE defende que a excelência autoral brasileira deve ser valorizada e que para isso deve haver uma redemocratização do financiamento cultural. Já a Abrafin pontua que um maior equilíbrio na distribuição dos de recursos para os projetos com o fortalecimento do Fundo Nacional de Cultura (FNC), por meio da criação de Fundos Setoriais. Confira as manifestações: Carta Abrafin de apoio ao Profic e Nota da UBE sobre a nova Rouanet"


(Texto de divulgação Teia Cultural Minas)

Luciana Matias

Diretora Administrativa

TEIA CULTURAL MINAS.

OLÁ, NEGRARIA.

"MICROPROJETOS, MAIS CULTURA;

Para incentivar a cultura no semiárido mineiro.

A cidade de Itaobim, no Vale do Jequitinhonha, foi o palco do lançamento de uma ação de incentivo cultural voltada para o semiárido mineiro: o Microprojetos Mais Cultura no Estado de Minas Gerais. A iniciativa, que teve seu edital lançado no dia 23 de junho, terça-feira, é do Ministério da Cultura (MinC), no âmbito do Programa Mais Cultura, em parceria com a Fundação Nacional de Artes (Funarte), o Banco do Nordeste do Brasil (BNB), por meio do Instituto Nordeste Cidadania (INEC), e a Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais. O objetivo do projeto é fomentar e incentivar artistas, grupos artísticos independentes e pequenos produtores culturais dos 86 municípios do semiárido mineiro. O lançamento do edital foi na Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB), e contou com a participação do secretário de Estado de Cultura, Paulo Brant, da chefe da representação do MinC em Minas Gerais, Aída Ferrari, do gerente da Secretaria de Articulação Institucional do MinC, Fred Maia, dos prefeitos municipais de Itaobim, João Pereira dos Santos, e de Rubelita, Devany Ferreira Murta, além de representantes da área cultural de vários municípios da região. Os projetos a serem beneficiados pela ação deverão ter jovens de 17 a 29 anos como protagonistas ou beneficiários, residentes nos 86 municípios contemplados pela ação. “O fato deste lançamento acontecer em Itaobim, com a presença de representantes da Secretaria de Estado de Cultura e do Ministério da Cultura, demonstra nossa preocupação em estreitarmos, cada vez mais, o nosso laço com a região. Estamos atentos à essa região do Estado, que vive um grande paradoxo: ao mesmo tempo que é muito rica em cultura, apresenta ainda índices muito baixos de desenvolvimento. Certamente, incentivar a cultura local é uma forma de melhorarmos esses índices”, afirmou o secretário Paulo Brant, que, durante o evento, aproveitou para valorizar a importância fundamental dos produtores culturais e artistas no desenvolvimento cultural, além de destacar outros mecanismos de fomento ao setor disponíveis na Secretaria. Segundo Brant, o Estado é coadjuvante para a realização cultural, sendo os artistas e produtores os verdadeiros protagonistas. Fred Maia, gerente da Secretaria de Articulação Institucional do Ministério da Cultura, destacou a importância de apoiar a cultura local, respeitando sempre as suas peculiaridades. “A cultura é um direito do cidadão, como a educação, a saúde e o voto. Além disso, é um importante alicerce da economia, criando emprego e renda para a população. Por tudo isso, o Mais Cultura, programa que tem como uma de suas ações os Microprojetos Culturais, procura fortalecer as iniciativas locais, potencializando as ações culturais já existentes nas localidades, respeitando suas características e sua diversidade”, explicou, completando sobre a necessidade de articulação entre os diversos segmentos da cultura para que os benefícios seguem em todos os municípios. Para a chefe da representação regional do Ministério da Cultura, Aída Ferrari, momentos de discussão como os que aconteceram em Itaobim são fundamentais para a construção de uma política pública que contemple a diversidade cultural de nosso país. Leia mais no blog da Representação Regional de Minas Gerais. Confira o edital do Microprojetos Mais Cultura no Estado de Minas Gerais. " (FUNARTE.)


Luciana Matias

Diretoria Administrativa.

III Fórum Nacional de Performance Negra




(Texto de divulgação).


"As reflexões e propostas para a valorização da dança e teatro negro tem cenário e palco próprios: o III Fórum Nacional de Performance Negra que acontecerá em Salvador/BA de 6 a 9 de julho, no Teatro Vila Velha. O evento deverá reunir cerca de 200 pessoas entre representantes de Grupos e Companhias negras, pesquisadores e artistas de todas as regiões do Brasil em torno de objetivos alicerçados em uma prática artístico-cultural que, nos seus modos de criação e de reflexão, reafirmem a dimensão dinâmica das matrizes afro-brasileiras. Nesta terceira edição o evento homenageará as atrizes Léa Garcia e Ruth de Souza, o ator Zózimo Bubul e o poeta Solano Trindade (post-mortem). O III Fórum Nacional de Performance Negra é uma realização conjunta da Cia. dos Comuns (RJ) e do Bando de Teatro Olodum (BA). A abertura do evento deverá contar com as presenças dos ministros da Cultura, Juca Ferreira e do Secretário da Promoção da Igualdade (SEPPIR) Edson Santos; dos presidentes da Fundação Palmares, Zulu Araújo, e da Funarte, Sérgio Mamberte, além dos secretários da Identidade e da Diversidade, Américo Córdula, da Cultura do Estado da Bahia, Márcio Meirelles e da secretária da Igualdade da Bahia, Luiza Bairros. O evento já se firmou como um referencial do teatro e danças negras do Brasil, com intenção de promover a criação de políticas públicas específicas para esse segmento e, neste ano, foram programadas palestras com Sueli Carneiro (Brasil), Julio Moracen (Cuba), Paulo Lis (Brasil), e Cleyde Morgan (EUA); oficinas de teatro como o dramaturgo e ator Ângelo Flávio; com o diretor teatral e jornalista Luiz Marfuz; de música, com o cantor e compositor Jarbas Bittencourt; e com o músico ator e diretor artístico Gil Amâncio. As oficinas de dança ficarão com o bailarino e coreógrafo Zebrinha, com o professor e bailarino Clyde Margon; sobre figurino com Biza Viana; iluminação, com Jorginho de Carvalho (precussor da iluminação teatral no país); sonorização, Filipe Pires; e programação visual, com o artista plástico Gá. Também foram programas atividades em Grupos de Trabalho que contribuirão para o intercâmbio dos/as representantes regionais. Ainda estão previstas no Fórum apresentações e performances de teatro e dança e manifestações populares de matriz africana. Entre as apresentações estão: Shire Oba, com direção Fernanda Júlia, encenada pelo Grupo de Teatro Nata que por meio de um discurso poético, festeja a magia e os encantos da tradição afro baiana, presente no culto aos Orixás. a peça Silêncio, dirigida por Hilton Cobra e encenado pela Cia dos Comuns que questiona a platéia sobre o que passa pela mente de uma pessoa que durante toda sua existência sente que a qualquer momento poderá ser vítima do racismo. Silêncio é o quarto espetáculo do repertório da Cia dos Comuns, responsável pela encenação de Candaces - A reconstrução do fogo (2003) que recebeu o Prêmio Shell de Teatro - categoria música, sendo este espetáculo considerado um dos 10 melhores do ano pela crítica teatral. Receita é terceiro espetáculo a ser apresentado durante o III Fórum Nacional de Performance Negra. Receita é um solo com o bailarino Rui Moreira da Cia Será Quê? – com coreografia Henrique Rodovalho e é um encontro com a subjetividade do olhar e do movimento."

Luciana Matias

Diretoria Administrativa

terça-feira, 16 de junho de 2009

NEGROS ARTISTAS - ARTISTAS NEGROS- JÚNIA BERTOLINO

JÚNIA BERTOLINO Atuação em inúmeros espetáculos de dança e música no Circuito nacional.
Professora de Dança Afro.
Educadora social
Palestras e oficinas em seminários e escolas
Atriz
Bacharel em Jornalismo pela PUC-Minas,1997;
Bacharel em Sociologia/Antropologia pela Universidade Federal de Minas Gerais, 2002;
Licenciada em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Minas Gerais, 2003;
Graduando: Estudos africanos e afro-brasileiro – PucMinas 2005/2006

Teatro

Teatro PUC-MINAS ( Grupo Galpão prof. Arildo),1995;
Canto (Curso livre ) Prof. Max Dollabela,1998;
Teatro Escola de Direito da UFMG (Júlio e Geane/Alunos do TU),1997;
Canto Coral da PUC(Pe. Nereu de Castro),1992
Técnica vocal/Escola de música da UFMG/ Prof. Maria do Carmo Canipara,l998;
Curso Memória e Cinema/Escola de Belas Artes/UFMG,maio/outubro/1999;
Iluminação. Festival Internacional Telemig Celular de Teatro de Bonecos Seminário Galpão Cine Horto, Belo Horizonte, 03 a 05 de junho/2002;
Curso Teatro - FAN DA CENA – IV Festival de Arte Negra –Agosto a novembro/2007 – (Jessé Oliveira (RS), Luis Abreu (BA), Gleci (MG).

ATUAÇÃO NO TEATRO (recente)

Besouro Cordão de Ourro – Dir. João das Neves – IV – Festival de Arte Negra – Casa do Conrde – Bhte/MG. Nov/2007.

Árvore do Esquecimento - Fan da cena – Teatro Francisco Nunes – IV Festival de Arte Negra – Bhte/MG, nov/2007.





COMERCIAL
Feira Étnica - Produtora Virtual – atuação como bailarina e atriz/dez/99

FILME

“Uma Onda No Ar”, dirigido por Helvécio Ratton.(figurante/ bailarina ) Belo Horizonte, junho/2001

Vinho de Rosas de Elza Cataldo. Setembro/2003 (atriz)


Contatos;

(31) 3467-6762 \ 99176762: Juniabertolino@yahoo.com.br

Axé,
Luciana Matias
Dretoria Administrativa.


NEGROS ARTISTAS - ARTISTAS NEGROS- JORGE DISSONÂNCIA

Release/ Histórico Jorge Dissonância
Aos 18 anos de idade inicia os primeiros acordes no violão incentivado pelo tio (José), que lhe diz: Tudo que fizer no violão é uma nota; tem um valor musical. Frase estimulante/instigante às viagens em busca de notas/sons que agradassem seus ouvidos despertando para uma musicalidade herdada do Avô materno (Ariosvaldo) cavaquinista e do teu pai (Marcelo) baterista. Chegando assim nas "dissonâncias" de forma livre/intuitiva. Logo...logo, uns amigos (estudantes do Conservatório de Aracaju/SE) lhe deram o Pseudônimo Jorge Dissonância , nome que a partir de 1988 quando entra nos bares de música ao vivo da noite aracajuana ganha rapidamente destaque como violonista acompanhante que em contato com musicas de estilos variados mais as influências de artistas como: Djavan, Filó Machado, João Bosco, Gilberto Gil Elis Regina, Bobby Mc Ferrin, Filipe Mukenga.... E tantos outros do gabarito, possibilitando-lhe suingadas fusões rítmicas, características muito presentes no seu trabalho. O amigo Marcelo lhe disse: pela forma que toca o Violão, você é compositor. Surgiram as primeiras composições e as participações em festivais regionais juntos aos interpretes de suas canções. Motivado por amigos revela-se interprete e o seu jeito peculiar de fazer música é perceptível em alguns festivais nacionais já como defensor de suas canções. Os elogios passam pela referencia do visceral/diferente. Muda-se para a capital mineira entre 1998/99 atraído pela harmonia musical do lugar de onde também poderá circular em grandes centros como Rio de Janeiro, São Paulo. E nestes se apresenta nas mais variadas casas, para platéias bastante atentas/seletas, a saber: Vinícius Piano’s Bar e Circo Voador, RJ; Funarte, SESC Ipiranga e Casa das Rosas, SP; Palácio das Artes e Museu Histórico Abílio Barreto, BH. Já em 2000/01 lança os CDs autorais: Bem H2O, que fala das questões da Água e Caípe com temas variados. Em parceria inusitada com o poeta mineiro Wilmar Silva lança o CD "V" no ano de 2003. À convite da Fundação Centro de Estudos Brasileiros – Funceb, em 2004 vai à Bueno Aires, Argentina, palestrar sobre como é feita a sua música e se apresenta em casas de Jazz entre elas a Notorious. Onde é convidado pelos produtores e músicos de Jazz Ruben Ferrero e Marcelo Lupis para participar como compositor do CD Gondwanna e aceita o inesperado convite que será lançado em 2007 por um selo Argentino. Entre viagens para shows, palestras e oficinas sobre as questões da água e da mista brasilidade produz, arranja e dirige o CD Africanê. Que traz em sua essência fusões rítmicas, verbais e pessoais visto que: A palavra África que no dicionário Aurélio quer dizer façanha, feito, proeza mais a palavra "nê" que, em Tupi - Guarani, significa teu, tua. Daí então, teu feito, tua façanha, tua proeza. Africanê: pode-se dizer África tua; africanismo teu; mistura brasileira; junção de palavras; idéias que nos levam às diversas origens ancestrais de um povo rico em doações consangüíneas. Africana + Européia + Nativo-Indígena + Descendentes, gerando assim uma nação mista, graciosa, criativa e surpreendente, nas variadas expressões religiosas e culturais. De Africanê pode-se ver, ouvir e viver fusões rítmicas e verbais de manifestos populares, vividas/concebidas pelo artista de um Brasil e seu balaio multicultural, recheado de: nordestinidade, brasilidade, africanidade!...
Jorge Dissonância (31) 9724 7187
http://www.myspace.com/jorgedissonnancia http://jorgedissonancia.palcomp3.com.br
AXÉ,
LUCIANA MATIAS
DIRETORIA ADMINISTRATIVA.

MÍDIA.

OLÁ, NEGRARIA.
(fONTE ; Estado de Minas -caderno Cultura 13/06/09 Axé .
Luciana Matias
Diretoria Administrativa.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

III ENCONTRO NEGRARIA - "NEGRURAS URBANAS"

OLÁ, NEGRARIA.
A NEGRARIA convida a cidade para um dia de Festa, Cultura e Arte"

NEGRURAS URBANAS
III Encontro NEGRARIA

"Somos o atual e o ancestral"

Quizomba de Abertura às 9hs : Evandro Nunes (Presidente do Coletivo)


Fuzuê : Apresentações: Música, Dança e Teatro Ary Helton, Odum Orixás, Teatro Negro e Atitude, Marcus Carvalho&Sebastian Keuazzabba, Bloco Oficina Tambolelê, Jorge Dissonância, Luciana Matias, Cia. Bataka, Meibe Rodrigues, Ligia Santos, Simone Meireles, Cia. Baobá de Arte Africana, dentre outros...

Roda : Convidados EspeciaisBate-Papo pela manhã com Rosália Diogo e Rui Moreira e a tarde com o cineasta Jeferson De e o Prof. Silvio Humberto da Fundação Steve Biko/BA.

Cabana: Exposições, Artesanato e Penteado Afro
Quitanda: Delícias da Culinária Afro-brasileira Quizomba de Encerramento às 20:30hs

Parceiros:Hotel Normandy, Livraria Nandyala, Odum Orixás, Movimento Teatro de Grupo, Sobá Livraria & Café, Teatro Negro e Atitude e Sated-MG
Apoio:Centro Cultural da UFMG, SEPPIR, Fundação Centro de Referencia da Cultura Negra. A Arte Negra da cidade espera por você!

Dia 14/06/2009 - DomingoDe 9 às 21hsLocal: Centro Cultural da UFMG Av. Santos Dumont, nº 174 - Centro / BHEntrada FrancaInformações: 9143-0458 / 3451-6894

domingo, 7 de junho de 2009

NEGRARIA E TAMBOR MINEIRO NA SEMANA DA ABOLIÇÃO.

OLÁ ,NEGRARIA. (FOTO; Marcos Carvalho e Sebastian Keuazzabba)
(foto; Marcos Carvalho e Sebastian Keuazzabba)


(Foto: Peça " O negro , a flor e o Rosário")


(foto; "O negro, a flor e o Rosário")



(foto; " O negro, a Flor e o Rosário".)